Não deixe para depois: 2025 é o ano da virada fiscal para brasileiros no exterior

Não deixe para depois: 2025 é o ano da virada fiscal para brasileiros no exterior

O cenário fiscal mudou. O que antes parecia distante da realidade dos brasileiros que vivem fora do país hoje já aparece de forma muito concreta: contas bancárias no exterior estão começando a surgir diretamente na declaração IRPF pré-preenchida da Receita Federal.

Isso significa que a fiscalização se tornou mais ampla, mais tecnológica e mais conectada. Casos reais já demonstram que informações de bancos em Portugal, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia estão sendo integradas ao sistema brasileiro.

A consequência é direta: se você não formalizou sua saída definitiva, a Receita continua considerando você como residente fiscal no Brasil. E, sendo assim, todos os seus rendimentos, inclusive os que recebe no exterior, podem ser tributados.

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Para compreender por que 2025 exige atenção, é importante visualizar os principais pontos de risco que podem comprometer sua tranquilidade financeira e jurídica.

1. Saída definitiva não realizada
Muitos brasileiros deixam o país, mas nunca comunicam oficialmente à Receita Federal sua condição de não residente.

Na prática, isso mantém a obrigação de declarar e permite a tributação sobre rendimentos que já estão sendo taxados no exterior.

2. Informações já disponíveis para a Receita
O que antes era invisível já começou a aparecer. Contas bancárias surgindo na pré-preenchida são o primeiro sinal de que os próximos anos trarão não apenas a informação de existência, mas também os valores movimentados.

3. Fiscalização de outros países
O problema não se limita ao Brasil. Diversos países como Portugal, Alemanha e Suíça exigem a atualização de residência fiscal. Deixar de formalizar a saída pode resultar em notificações mesmo após muitos anos. Há relatos de contribuintes cobrados por rendimentos de décadas passadas.

4. Benefícios fiscais perdidos
A falta de organização também gera perdas. Muitos brasileiros que chegaram a Portugal antes de 2024 tinham direito ao regime de residente não habitual, mas não o utilizaram por desconhecimento. O mesmo acontece na Espanha com a lei Beckham. Benefícios assim representam economia significativa que não pode ser negligenciada.


O ano de 2025 marca a implementação de novas regras em países que historicamente ofereciam condições fiscais mais favoráveis.

No Reino Unido, a partir de abril, os rendimentos externos passaram a ser tributados em um modelo mais próximo ao brasileiro. Além disso, há novas obrigações acessórias trimestrais que aumentam o controle.

Na Suíça, a tradição de não tributar rendimentos e heranças externas está chegando ao fim. O país iniciou discussões que caminham para exigir tributação sobre esses valores, alinhando-se ao movimento global de combate à evasão fiscal.

No Brasil, a Receita Federal amplia cada vez mais o cruzamento de dados, graças a acordos internacionais e à digitalização dos sistemas. Pagamentos eletrônicos e transferências deixam rastros claros, o que torna a fiscalização mais eficaz e constante.


Uma das maiores armadilhas para o brasileiro no exterior é acreditar que a ausência de problemas até hoje significa que nada mudará. O contexto atual é completamente diferente do passado.

O que há vinte anos era difícil de rastrear, hoje é monitorado em tempo real.

Sistemas financeiros interligados e acordos entre países tornam o cenário de 2025 muito mais rigoroso. O argumento “nunca tive problema” já não se sustenta diante da realidade atual.


Adiar a regularização pode sair caro. Muitos contribuintes acreditam que a consultoria para saída definitiva é um gasto elevado, mas o custo de ser notificado, pagar multas, juros e até precisar de advogado é consideravelmente maior.

Além disso, continuar entregando declaração de imposto de renda anual sem necessidade equivale a afirmar para a Receita que você ainda é residente. Essa situação abre margem para que todos os seus rendimentos externos sejam tributados.


A boa notícia é que a regularização é possível e traz tranquilidade. Para isso, três passos são fundamentais:

Conhecimento: compreender sua situação fiscal tanto no Brasil quanto no país em que reside.
Planejamento: definir perspectivas de médio e longo prazo, avaliando se pretende permanecer, mudar de país ou retornar ao Brasil.
Apoio profissional: buscar orientação de especialistas evita erros, perdas financeiras e retrabalho. A escolha de profissionais qualificados é essencial para que o processo seja feito corretamente.


O mundo está mais conectado e os governos cada vez mais atentos à movimentação financeira de seus residentes e imigrantes. Em 2025, ignorar essa realidade significa correr riscos desnecessários.

Para quem deseja proteger patrimônio, evitar cobranças indevidas e garantir acesso a benefícios fiscais, a saída definitiva e a regularização internacional não são mais opções a considerar no futuro: são medidas que precisam ser tomadas agora.

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Esse post foi baseado em um vídeo do canal da Contadora do Imigrante no Youtube:



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Você não precisa enfrentar a Receita Federal sozinho. 😉


A legislação muda, e cada situação é única. Use fontes oficiais e, se possível, conte com quem entende do universo fiscal do imigrante.

Até mais 🙃